segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Money

Viagens longas para outros países requerem alguns cuidados com relação a certos aspectos, a respeito dos quais, invariavelmente, surgem algumas dúvidas.

Dias antes de zarpar para o Velho Mundo, eu estava prestes a comprar traveler´s cheques quando lembrei que, certa vez, em meio a chopps e bolinhos caipiras, tinha ouvido o Mac dizer algo sobre um cartão que ele havia usado durante o seu rolê pela Europa, e que não era o de crédito.

Interrogado sobre o assunto, ele me disse que, na sua viagem, havia levado um cartão de saque e débito, carregado com euros e super prático.

Assim, munida das coordenadas necessárias, adquiri o Visa Travel Money (VTM), um cartão que você carrega com, no caso, euros, e utiliza para saques e débitos no exterior.

Durante a viagem, utilizei (principalmente como cartão de débito) o Visa Travel em hotéis, museus, restaurantes, lojas, aeroportos, estações de trem e não tive qualquer problema; como havia levado uma quantia em espécie, saquei dinheiro em poucas ocasiões e somente em Praga (ainda não descobri o porquê) não consegui efetuar o saque nos caixas eletrônicos.

A meu ver, o cartão é, de fato, muito prático e altamente recomendável: você não fica andando pra lá e pra cá com um monte de dinheiro; pode bloqueá-lo em caso de perda ou roubo para, depois, receber outro cartão; o saque e o débito são feitos na moeda local do país em que você estiver (por exemplo, se estiver em Londres com seu cartão carregado em euros, sacará a quantia desejada em libras nos caixas eletrônicos; o mesmo ocorrerá com as compras processadas no débito, que será efetivado na moeda local) e é possível consultar o saldo pela internet.

Mas, como eu costumo dizer, não dá para fazer milagre e é claro que há também os inconvenientes. No caso do meu cartão, todo saque implica o débito automático de dois euros e cinquenta centavos do saldo existente; da mesma forma, após seis meses sem nenhuma movimentação e estando o cartão com saldo inferior a cem euros, são debitados mensalmente três euros do saldo remanescente; no caso de perda ou roubo, a primeira reposição do cartão no exterior é gratuita, mas, nas seguintes, é cobrada uma tarifa de cinquenta euros. Além disso, o cartão tem validade e, caso não seja substituído até o prazo de vencimento, é cobrada uma tarifa mensal de três euros até que a substituição seja realizada.

O VTM pode ser adquirido em corretoras de câmbio e, normalmente, o câmbio para sua carga e recarga, na mesma corretora, é um pouco menor do que aquele para aquisição da moeda em espécie.

P.S. Todas as regras/vantagens e desvantagens listadas neste post estão de acordo com as condições gerais de uso do Cartão Rendimento Visa TravelMoney (Banco Rendimento), adquirido na Action Câmbio.

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