segunda-feira, 25 de maio de 2009

Puno: onde ficar

Antes de irmos a Puno havíamos lido relatos muito pouco lisonjeiros sobre a cidade e confesso que tanto eu quanto o Carlos estávamos um pouco receosos a respeito do que encontraríamos por lá. O temor, claro, estendia-se à hospedagem e, como não sabíamos exatamente em que dia da semana iríamos (ou até mesmo se iríamos) de Cusco para Puno, chegamos ao Peru sem reserva de hotel no local que, para muitos, é o ponto de partida para o Lago Titicaca.

Uma vez em Cusco, apertamos o nosso roteiro para encaixar a ida a Puno e o passeio pelo Lago Titicaca, já que, em função de uma greve geral de transportes no Peru, nossa programação inicial ficou um pouco prejudicada.

Um dia antes da viagem, saímos pela internet em busca de um hotel razoável em Puno e acabamos fazendo uma reserva no Conde de Lemos Inn, sobre o qual havíamos encontrado bons comentários.

Tomados por um certo surto de frescura, chegamos em Puno duvidando das nossas escolhas e preparados para o pior. Tudo bobagem: Puno é uma cidade normal e, no nosso caso, o Conde de Lemos Inn foi uma excelente escolha.

O hotel é limpo, organizado, tem ótima localização e o pessoal é muito eficiente e simpático. Ao fazer a reserva, dissemos que gostaríamos de um passeio pelo Lago Titicaca para as Ilhas Uros e Taquile (há passeios só para Uros), o que foi providenciado (a maioria dos hotéis organiza passeios, que não são necessariamente excursões - no sentido tradicional do termo, ao qual eu sou alérgica -, pois, ao chegar ao cais, você é inserido em barcos com outras pessoas que não necessariamente aquelas do seu hotel; para economizar, creio ser possível contratar um passeio no próprio cais, mas, mesmo sendo adeptos das formas mais baratas e independentes de viajar, a nossa chegada a Puno durante a madrugada do dia do rolê pelo Lago nos influenciou na escolha da opção mais cômoda).

Peru, Puno

Peru, Puno

Encontramos o Conde de Lemos Inn tanto no Hostelworld.com como no Hostelbookers.com, porém, fizemos a reserva por e-mail e por telefone (como somos impacientes e tínhamos pressa, acabamos ligando também).

Quanto a chuveiro com água quente (Puno é bem fria e há relatos de hostels/hotéis com escassez de água quente), sou testemunha da água escaldante que jorrava do chuveiro do nosso quartinho no Conde de Lemos Inn, inclusive durante a madrugada. Para os mais friorentos, havia também aquecedor no quarto.

P.S. As fotos deste post são minhas.

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