quinta-feira, 5 de março de 2009

No walkman em fevereiro de 2009

  • Morrisey - Years of Refusal (É o disco do ano. Romântico, rebelde e moderno, Years of Refusal está matando minha fome de rock and roll. Morrisey acabou com qualquer possibilidade de desalento musical que eu pudesse vir a sentir. Outro dia, o Carlos me perguntou quais eram as faixas mais legais e eu não soube responder, porque o disco é sensacional do começo ao fim e todas as músicas se encaixam perfeitamente no conjunto. Mas uma coisa é batata: fico arrepiada todas as vezes que ouço You Were Good in Your Time, arrasada com I 'm Throwing my Arms Around Paris, ensandecida com Something is Squeezing my Skull e tudo o que resta do meu coração no final de All You Need Is Me é um pedaço de carne contorcida. Ah, duvido que você consiga ouvir baixinho.)
  • Arcade Fire - Funeral (Eu preciso ir a um show deles; estou babando de vontade! A banda é simplesmente o máximo. Neighborhood # 1 é meu mantra. Atenção também para Neighborhood # 4 e Crown of Love.)
  • Beth Orton - Central Reservation (O disco é bom, mas, mesmo depois de ouvir três ou quatro vezes, não consigo pensar nele como nada além de música para relaxar. Não me ganhou.)
  • Cold War Kids - Robbers & Cowards (Juro que não esperava ouvir um disco tão bom quando apertei o play; fiquei passada com We Used to Vacation e arrepiada com o baixo de Hang Me Up to Dry, que passei dias ouvindo loucamente.)
  • Glasvegas - Glasvegas (No último sábado, o Carlos - meu correspondente especial na Europa - viu um show da banda por lá e, segundo ele, considerando meus critérios de avaliação - ver post Na tela em dezembro de 2008, de 7 de janeiro de 2009 -, o show ganharia um "bom". Digo o mesmo do disco. Bom, e nada mais.)
  • Isobel Campbell & Mark Lanegan - Sunday at Devil Dirt (Continuo adorando a mistura e o contraste das vozes - ver post No walkman em janeiro de 2009, de 4 de fevereiro de 2009 -, mas gosto mais de Ballad of the Broken Seas, o primeiro disco da dupla. Ops, calma, Sunday at Devil Dirty também vale a audição. Além dos discos, se você puder ouvir Mark Lanegan e Isobel Campbell ao vivo em algum canto do mundo, não deixe de fazê-lo. Ele canta como se estivesse em transe e ela é exatamente como a voz que a gente ouve nos discos: bonita e doce. Ah, a moça também toca vários instrumentos ao longo do show. Puxa, eu quero ver de novo!!!)
  • Miles Davis - Kind of Blue (Se eu tivesse que escolher um disco entre todos os discos do mundo, eu escolheria Kind of Blue, que, para dizer a verdade, nunca sai do walkman.)
  • Portishead - Third (Dispensa comentários, né? Faixas preferidas? Nylon Smile, The Rip e Deep Water.)

2 comentários:

  1. eu compartilho total da opinião: kind of blue é pro meu ipod o que o requeijão crioulo é pro meu pão.
    sem contar que a embalagem pop-construtivista do requeijão crioulo deixa minha geladeira um verdadeiro arraso!

    susho

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