domingo, 16 de agosto de 2009

Onde beber em Bruxelas (primeira parte) ou Toone, o meu escolhido


Quem leu o último post sobre o Rock Werchter (Rock Werchter 2009 ou quatro dias de shows, sol, calor e muita poeira) talvez tenha estranhado a quantidade de dias mencionada no título (quatro) e aquela citada no texto (cinco).

A explicação é simples: o festival de fato tem cinco dias e nós havíamos comprado o "combo" que dava direito a todos eles. Porém, embora a vontade de ver os shows do Seasick Steve e do Nine Inch Nails fosse grande, o cansaço e a tentação de ir a Bruxelas (que fica pertinho de Leuven) no domingão para dar um rolezinho pela cidade e rever o meu bar preferido, o Toone (sobre o qual eu já havia falado aqui), foram maiores.

Além disso, eu e o Carlos tínhamos feito tanta propaganda e prometido ao Mac (amigo que, com a Lili, nos encontrou em Leuven) que iríamos levá-lo ao Toone, que o melhor mesmo foi abandonar o último dia do Werchter e passar um domingo feliz com os amigos em Bruxelas, passeando e tomando cerveja belga.




Depois de almoçarmos em um dos vários restaurantes da rua onde fica o Toone, entramos no bar, que, naquele horário, ainda estava vazio, e demos início a nossa peregrinação dominical (para mim e para o Carlos, o Toone seria o primeiro de três bares naquela tarde).


Com um certo peso na consciência, deixei de lado minha fidelidade à Duvel e, dessa vez, pedi uma Kwak, a cerveja que você vê na segunda foto abaixo.



Para ser franca, eu andava cobiçando a Kwak há tempos e não me arrependi da traição, pois, além de ser muito boa, achei divertido o charminho do copo ampulheta com o suporte de madeira e entendi o porquê da preferência dos belgas pela cerveja (em noites de bar lotado, eu havia observado que praticamente todas as mesas pediam Kwak).

Uma ou duas rodadas no Toone e rumamos para o segundo bar do dia, o pop Délirium Café, em cuja rua, além do bar em si, encontrei algo que procurava há um tempinho. Mas, isso é outra história, e, se você se ligou no título deste post, deve ter percebido que o relato das aventuras em Bruxelas está só começando.

Para terminar, segue um trechinho de outro post (Cervejas, chocolates e marionetes), com mais detalhes sobre o Toone - incluindo o endereço - e, na sequência, fotos do bar que, ai, ai, me deixaram morrendo de saudade.

"E para degustar a Duvel e outras preciosidades, o bar eleito foi o Toone (que ganhou meu coração e minha preferência absoluta em termos de bar em Bruxelas, embora, segundo o Carlos, existam outros com mais opções de cervejas), localizado na 6 Impasse Schuddevelde, numa entradinha que, exceto por uma faixa suspensa indicando o teatro de marionetes, é de difícil visualização. Sim, há um teatro de marionetes no local e, dentro do bar, na sala intermediária, há bonecos numa espécie de palco e arquibancadas de madeira recolhidas, dando a impressão de que o bar pode se transformar num teatro a qualquer momento. Os espetáculos de marionetes (a peça em cartaz era Drácula) podem ser vistos por volta das oito horas da noite, creio que numa sala separada do bar. Infelizmente, não conseguimos vê-los em nenhuma das ocasiões em que estivemos lá, pois não chegamos a tempo. O Toone conta ainda com um simpático morador felino que costuma fazer suas aparições no final da noite, quando o bar já está ficando vazio, e que é uma graça."







P.S.1 O Toone fica em uma das ruazinhas que desembocam na Grand Place.

P.S.2 As fotos deste post são minhas.

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